17 de maio de 2011

BIODIVERSIDADE E EXTINÇÃO DE ESPÉCIES

BIODIVERSIDADE
                Biodiversidade é a palavra usada para expressar a variedade de espécies de seres vivos que existem em nosso planeta (ou em uma região em particular), a variedade de aspectos que existem dentro de uma mesma espécie e também a complexidade das interações entre as diversas espécies de uma região.
                Todos os índices que medem essa variedade apontam o Brasil como o país da biodiversidade mais rica do mundo (vivem no Brasil cerca de 20% do total de espécies do planeta).
                Entretanto, essa grandeza da diversidade da fauna brasileira sugere a falsa ideia de abundância, o que conduz ao extermínio das espécies.

EXTINÇÃO DE ESPÉCIES
                Quando o último indivíduo de uma espécie morre, tal espécie foi extinta. Nunca mais existirá um indivíduo vivo que pertença a essa espécie.
                A extinção de uma espécie pode ocorrer por causas naturais como mudanças climáticas, aparecimento de novas doenças, incêndios naturais, erupções vulcânicas, secas e enchentes.
                Contudo a principal razão para a grande extinção de espécies que vem ocorrendo atualmente é a alteração radical do meio ambiente pelo ser humano. Um dos principais exemplos dessa alteração é o desflorestamento de extensas áreas, por meio de queimadas e corte, para o crescimento de cidades ou para a agricultura e pecuária. Além disso, a introdução de novas espécies em ambientes em que elas não ocorrem naturalmente, a caça predatória, o tráfico de animais e a poluição da água, ar e do solo também contribuem para a perda de várias espécies.
 Quando os indivíduos vivos de uma espécie correm risco de desaparecer da natureza dentro de pouco tempo, dizemos que a espécie está ameaçada de extinção.

·         Para saber mais...









PLANO DE AULA

         ·            Objetivos:
 - Usar  hipertexto na realização de pesquisas, descobrindo através dos links um caminho mais direcionado aos objetivos propostos.
- Descobrir através das pesquisas, os animais ameaçados em extinção e as principais ameaças à sobrevivência dos animais brasileiros.
Dica: As atividades devem ser feitas de preferência em dupla ou trio.
         ·            Desenvolvimento:

1 – No laboratório de informática. (50 minutos)
  v   Apresentação de um hipertexto com links referentes à lista de animais ameaçados em extinção.
Explicar aos alunos que o hipertexto lhes dará liberdade de escolher vários caminhos tornando a pesquisa mais dinâmica.
Hipertexto
A lista da fauna brasileira ameaçada de extinção divulgada em maio de 2003 apresenta 386 espécies ameaçadas de extinção,  2 extintas na natureza e 7 extintas não incluindo os invertebrados aquáticos e peixes, cujos números ainda não foram divulgados pelo IBAMA. Fazendo um comparativo com os números do levantamento anterior, divulgado em dezembro de 2002, pode-se observar que o número de animais extintos se mantiveram os mesmos, o que também ocorreu com os mamíferos, répteis, anfíbios e insetos. Infelizmente, apenas o número de invertebrados terrestres cresceu assustadoramente, passando de 21 para 30 animais em risco de extinção. O número de aves e mamíferos ameaçadas também cresceu, mas em escala bem menor, de 153 para 156 animais. No levantamento publicado em 1989,  estavam ameaçadas 218 espécies, não incluindo peixes e invertebrados. Segundo os pesquisadores, a falta de conhecimento científico na época, impediu que se levantasse o real número de espécies ameaçadas, que provavelmente era maior que o divulgado. As principais ameaças à sobrevivência dos animais brasileiros são a caça predatória, as queimadas e os desmatamentos.

  v   Leitura do hipertexto e dos textos anexados, seguindo os links.

  v   Registro escrito dos nomes de alguns animais ameaçados de extinção.

2 - Atividade realizada na sala de aula. (50 minutos)
  v   Na sala de aula, retomar com os alunos os nomes de animais ameaçados de extinção.

  v   Discussão através de questionamentos orais:
1) Quais são as principais ameaças à sobrevivência dos animais?
2) Existe na nossa região animal ameaçado de extinção?
3) Que atitude deve tomar em relação a estes animais?
4) Quais as vantagens de navegar por um hipertexto?

Trabalho Avaliativo – Valor: 3,O

         ·            Dividir a turma em duplas e determinar duas letras do alfabeto para cada dupla, que deverá escolher o nome de um animal com cada letra indicada.
         ·            Cada dupla deverá pesquisar em casa sobre os animais escolhidos e em seguida organizar as informações no editor de texto, em forma de ficha, conforme o modelo:
         ·            As fichas deverão ser entregues na próxima aula, juntamente com uma imagem de cada animal.
         ·            As fichas e imagens serão utilizadas na montagem de um Mural intitulado “Animais ameaçados de extinção – Conhecer para preservar”!
         ·            Dica: Para a pesquisa e elaboração da ficha poderão acessar o link abaixo: http://portalamazonia.globo.com/amazoniaaz/categoria_artigo_amazonia_az.php?idCAmz=3
Basta navegar pelas páginas do site, procurar o nome do animal que comece com sua letra do alfabeto, quando achar o nome, clicar sobre a foto do animal, então, irá aparecer uma página com todas as informações necessárias para preencherem a ficha.




TERRA - O LUGAR DE TODOS


A Terra é o único planeta do Sistema Solar que possui seres vivos (plantas, animais, seres humanos e os microorganismos).
Na Terra, todos os seres vivos estão mergulhados em uma “casquinha” de ar. É a atmosfera, uma fina camada de ar (mistura de gases) que envolve a Terra. O oxigênio, um dos gases que forma o ar, é indispensável para a respiração dos seres vivos.
A crosta terrestre, sobre a qual vivemos, é uma fina camada sólida que se apóia em rochas derretidas e viscosas, situadas logo abaixo dela. O solo onde plantamos é uma camada ainda mais fininha na superfície da crosta terrestre; porém a maior parte da superfície terrestre é coberta por uma fina camada de água (rios, lagos, mares, oceanos).
Só existe vida na Terra, porque o Sol fornece energia (luz e calor), que é fundamental para o desenvolvimento de todos os seres vivos, para o ciclo da água e, principalmente para a sobrevivência das plantas que utilizam a luz solar para realizar a fotossíntese, na qual produzem seu próprio alimento e liberam oxigênio para respirarmos.
Portanto, no planeta Terra, apenas em uma fina camada é que existe vida, ou seja, a biosfera (esfera em que há vida).
Na biosfera ocorre uma grande biodiversidade, isso quer dizer que há uma grande quantidade de seres vivos diferentes.
Mesmo sendo tão pequena, a Terra é a morada do homem e dos demais seres vivos. Dela retira-se tudo que é preciso para viver!
Tudo volta para a Terra quando os seres vivos morrem, é um contínuo ciclo; nada se cria, nada se perde, tudo se transforma. Por isso, é importantíssimo preservar o planeta, pois é a única casa que temos!


1. Escreva cinco atitudes que as pessoas podem ter para que a Terra seja um lugar cada vez melhor.

2. Sem a luz do Sol não existiria vida na Terra. Por quê?

3. Será que a vida na Terra seria possível sem água e sem ar? Explique.

4. O que é atmosfera?

5. O que é biosfera?

6. Por que dizemos que na natureza tudo é um ciclo contínuo? Dê um exemplo.


15 de maio de 2011

CARTA DE UMA PROFESSORA À REVISTA VEJA

Recebi um email contendo uma carta escrita por uma professora e enviada para a Revista Veja, não tenho certeza se realmente foi escrita pela pessoa que assina, nem se realmente foi enviada a referida revista; mas o conteúdo dela é a mais triste e pura realidade.

Acho que essa carta serve como um "desabafo coletivo" dos proessores brasileiros.

Eu fico indignada quando ouço dizer que os professores são incapazes e mal-formados. É claro que não somos os donos da verdade e não sabemos tudo. Mas, somos competentes sim, estudamos muito para poder exercer nossa profissão, fazemos graduação, especialização, quando possível, mestrado e doutorado, participamos de cursos e mais cursos, formações, seminários, capacitações, etc., Vivemos  sobre os livros e hoje na internet também, pesquisando, correndo atrás da informação, nos atualizando, estudando sempre, elaborando planos de aula, corrigindo "calhamaços" de avaliações. Que outro profissional chega em casa e em vez de descansar, vai planejar para o dia seguinte? Ganhamos pouco sim, pois gastamos muito na nossa formação e nossa carga horária não restringe-se as aulas dadas na escola, trabalhamos muito em casa; nossos pais, esposos (as), filhos que o digam. Amo muito minha profissão, dou aula com prazer, esforço-me, estou sempre buscando melhorar, mas infelizmente, quando tiver uma oportunidade fora do magistério, acho que não pensarei muito para "cair fora". É uma profissão maravilhosa, mas mal-paga, mal valorizada e muito desgastante, além de que atualmente, a indisciplina e falta de educação da maioria dos alunos tem "destroçado" o ensino brasileiro. E não venham culpar os professores, porque EDUCAÇÃO e DISCIPLINA vem de casa, a família é que tem essas atribuições, nós só podemos complementá-la.

Bom, acabei desabafando, também, aqui vai a tal cartinha:

     Sou professora do Estado do Paraná e fiquei indignada com a reportagem da jornalista Roberta de Abreu Lima “Aula Cronometrada”. É com grande pesar que vejo quão distante estão seus argumentos sobre as causas do mau desempenho escolar com as VERDADEIRAS razões que geram este panorama desalentador.

     Não há necessidade de cronômetros, nem de especialistas para diagnosticar as falhas da educação. Há necessidade de todos os que pensam que: “os professores é que são incapazes de atrair a atenção de alunos repletos de estímulos e inseridos na era digital” entrem numa sala de aula e observem a realidade brasileira.
    
    Que alunos são esses “repletos de estímulos” que muitas vezes não têm o que comer em suas casas quanto mais inseridos na era digital? Em que pais de famílias oriundas da pobreza trabalham tanto que não têm como acompanhar os filhos em suas atividades escolares, e pior em orientá-los para a vida? Isso sem falar nas famílias impregnadas pelas drogas e destruídas pela ignorância e violência, causas essas que infelizmente são trazidas para dentro da maioria das escolas brasileiras.

    Está na hora dos professores se rebelarem contra as acusações que lhes são impostas. Problemas da sociedade deverão ser resolvidos pela sociedade e não somente pela escola.     Não gosto de comparar épocas, mas quando penso na minha infância, onde pai e mãe, tios e avós estavam presentes e onde era inadmissível faltar com o respeito aos mais velhos, quanto mais aos professores e não cumprir as obrigações fossem escolares ou simplesmente caseiras, faço comparações com os alunos de hoje “repletos de estímulos”.

    Estímulos de quê? De passar o dia na rua, não fazer as tarefas, ficar em frente ao computador, alguns até altas horas da noite, (quando o têm), brincando no Orkut, ou o que é ainda pior envolvidos nas drogas. Sem disciplina seguem perdidos na vida.

    Realmente, nada está bom. Porque o que essas crianças e jovens procuram é amor, atenção, orientação e disciplina.

    Rememorando, o que tínhamos nós, os mais velhos, há uns anos atrás de estímulos? Simplesmente: responsabilidade, esperança, alegria. Esperança que se estudássemos teríamos uma profissão, seríamos realizados na vida. Hoje os jovens constatam que se venderem drogas vão ganhar mais. Para quê o estudo? Por que numa época com tantos estímulos não vemos olhos brilhantes nos jovens? Quem, dos mais velhos, não lembra a emoção de somente brincar com os amigos, de ir aos piqueniques, subir em árvores?

    E, nas aulas, havia respeito, amor pela pátria.. Cantávamos o hino nacional diariamente, tínhamos aulas “chatas” só na lousa e sabíamos ler, escrever e fazer contas com fluência.
Se não soubéssemos não iríamos para a 5ª. Série. Precisávamos passar pelo terrível, mas eficiente, exame de admissão. E tínhamos motivação para isso.

    Hoje, professores “incapazes” dão aulas na lousa, levam filmes, trabalham com tecnologia, trazem livros de literatura juvenil para leitura em sala-de-aula (o que às vezes resulta em uma revolução), levam alunos à biblioteca e a outros locais educativos (benza, Deus, só os mais corajosos!) e, algumas escolas públicas onde a renda dos pais comporta, até a passeios interessantes, planejados minuciosamente, como ir ao Beto Carrero.

    E, mesmo, assim, a indisciplina está presente, nada está bom. Além disso, esses mesmos professores “incapazes”, elaboram atividades escolares como provas, planejamentos, correções nos fins-de-semana, tudo sem remuneração.
    Todos os profissionais têm direito a um intervalo que não é cronometrado quando estão cansados. Professores têm 10 minutos de intervalo, quando têm de escolher entre ir ao banheiro ou tomar às pressas o cafezinho. Todos os profissionais têm direito ao vale alimentação, professor tem que se sujeitar a um lanchinho, pago do próprio bolso, mesmo que trabalhe 40 h.semanais. E a saúde? É a única profissão que conheço que embora apresente atestado médico tem que repor as aulas. Plano de saúde? Muito precário.

    Há de se pensar, então, que são bem remunerados... Mera ilusão! Por isso, cada vez vemos menos profissionais nessa área, só permanecem os que realmente gostam de ensinar, os que estão aposentando-se e estão perplexos com as mudanças havidas no ensino nos últimos tempos e os que aguardam uma chance de “cair fora”.Todos devem ter vocação para Madre Teresa de Calcutá, porque por mais que esforcem-se em ministrar boas aulas, ainda ouvem alunos chamá-los de “vaca”,”puta”, “gordos “, “velhos” entre outras coisas. Como isso é motivante e temos ainda que ter forças para motivar. Mas, ainda não é tão grave.

    Temos notícias, dia-a-dia, até de agressões a professores por alunos. Futuramente, esses mesmos alunos, talvez agridam seus pais e familiares.

    Lembro de um artigo lido, na revista Veja, de Cláudio de Moura Castro, que dizia que um país sucumbe quando o grau de incivilidade de seus cidadãos ultrapassa um certo limite.

    E acho que esse grau já ultrapassou. Chega de passar alunos que não merecem. Assim, nunca vão saber porque devem estudar e comportar-se na sala de aula; se passam sem estudar mesmo, diante de tantas chances, e com indisciplina... E isso é um crime! Vão passando série após série, e não sabem escrever nem fazer contas simples. Depois a sociedade os exclui, porque não passa a mão na cabeça. Ela é cruel e eles já são adultos.

    Por que os alunos do Japão estudam? Por que há cronômetros? Os professores são mais capacitados? Talvez, mas o mais importante é porque há disciplina. E é isso que precisamos e não de cronômetros. Lembrando: o professor estadual só percorre sua íngreme carreira mediante cursos, capacitações que são realizadas, preferencialmente aos sábados. Portanto, a grande maioria dos professores está constantemente estudando e aprimorando-se.

    Em vez de cronômetros, precisamos de carteiras escolares, livros, materiais, quadras-esportivas cobertas (um luxo para a grande maioria de nossas escolas), e de lousas, sim, em melhores condições e em maior quantidade..

    Existem muitos colégios nesse Brasil afora que nem cadeiras possuem para os alunos sentarem. E é essa a nossa realidade! E, precisamos, também, urgentemente de educação para que tudo que for fornecido ao aluno não seja destruído por ele mesmo

    Em plena era digital, os professores ainda são obrigados a preencher os tais livros de chamada, à mão: sem erros, nem borrões (ô, coisa arcaica!), e ainda assim se ouve falar em cronômetros. Francamente!!!

    Passou da hora de todos abrirem os olhos e fazerem algo para evitar uma calamidade no país, futuramente. Os professores não são culpados de uma sociedade incivilizada e de banditismo, e finalmente, se os professores até agora não responderam a todas as acusações de serem despreparados e “incapazes” de prender a atenção do aluno com aulas motivadoras é porque não tiveram TEMPO.

    Responder a essa reportagem custou-me metade do meu domingo, e duas turmas sem as provas corrigidas.

Patrícia Chioratto - professora da rede pública estadual do Paraná

14 de maio de 2011

DESCOBERTO NOVO ESTADO QUÂNTICO DA ÁGUA


Água e vida sempre combinaram, desde as mais antigas mitologias até as mais recentes descobertas científicas.
E essas qualidades capazes de sustentar a vida parecem estar fundamentadas em um conjunto de propriedades que tornam a água uma substância única.
São nada menos do que 66 "anomalias" conhecidas, propriedades únicas da água, não vistas em nenhum outro líquido.
Por exemplo, o fato de que a água em estado sólido é menos densa do que em estado líquido e que sua densidade máxima ocorre aos 4 °C significa que os lagos congelam de cima para baixo, algo que foi vital para sustentação da vida durante as eras do gelo na Terra.
Ligação de hidrogênio: Agora, George Reiter e seus colegas da Universidade de Houston, nos Estados Unidos, afirmam que essas qualidades estranhas, mas cruciais para a vida, podem ser explicadas em certa medida pela mecânica quântica.
O grupo concentrou sua atenção em uma das esquisitices da água - a sua ligação de hidrogênio. A ligação de hidrogênio é a ligação entre as moléculas de água, que conectam um átomo de oxigênio de uma molécula ao átomo de hidrogênio de outra molécula.
A teoria mais aceita é a de que a ligação de hidrogênio da água seja um fenômeno eletrostático, ou seja, a água consistiria de moléculas individuais que se ligam por meio de cargas positivas (no hidrogênio) e negativas (no oxigênio).
Este modelo explica algumas características da água, como a sua estrutura.
Novo estado quântico da água
O que Reiter e seus colegas descobriram é que o modelo eletrostático não consegue prever as energias dos prótons individuais dentro das moléculas de água.
Eles fizeram medições extremamente sensíveis dos prótons em amostras muito pequenas de água - acondicionadas dentro de nanotubos de carbono de 1,6 nanômetro de diâmetro - e descobriram que esses prótons se comportam de forma muito diferente do que o fazem em amostras muito maiores.
A distribuição do momento dos prótons é fortemente dependente da temperatura, apresentando uma energia cinética 50% maior do que o previsto pelo modelo eletrostático em temperaturas baixas, e 20% maior a temperatura ambiente.
O modelo eletrostático dá previsões razoavelmente precisas apenas para a água em grande volume a temperatura ambiente.
Segundo os cientistas, isto é um indicativo de que os prótons existem em um estado quântico nunca antes observado - um estado que não é descrito pelo modelo eletrostático, com as ligações de hidrogênio formando o que é conhecido como "rede eletrônica conectada".

FIBROMIALGIA

O que é?
Fibromialgia caracteriza-se por dor muscular e tendinosa difusa crônica em pontos dolorosos de localização anatômica específica.

Quais os principais sintomas?
Os sintomas são dor generalizada ("dói tudo") e um ou mais dos seguintes:
 

fadiga
sono superficial e não reparador (desperta mais cansado do que quando deitou à noite)
depressão psíquica
ansiedade
dor de cabeça (pode ser enxaqueca)
dormência de mãos e pés
dor abdominal com períodos de prisão de ventre intercalados com diarréia


Em nenhum momento haverá inflamação ou deformidade nas articulações e os movimentos não estão limitados.

Caracteristicamente, os portadores de fibromialgia têm os sintomas por anos sem modificações importantes. Os problemas são dor e fadiga.

Como se desenvolve?
A causa e os mecanismos que provocam fibromialgia não estão perfeitamente esclarecidos. Não há nenhuma evidência concreta de que possa ser transmitida nem se verifica maior prevalência em familiares.

Diminuição de serotonina e outros neurotransmissores provocam maior sensibilidade aos estímulos dolorosos e podem estar implicados na diminuição do fluxo de sangue que ocorre nos músculos e tecidos superficiais encontrados na fibromialgia.

Qual a melhor forma de tratamento?
No tratamento, devem ser usados analgésicos; não parece haver vantagem no uso de anti-inflamatórios ou cortisona em caráter permanente.

São drogas obrigatórias os antidepressivos tricíclicos (principalmente amitriptilina e ciclobenzaprina)que agem sobre a serotonina no cérebro e têm efeito analgésico no sistema nervoso central.

Condicionamento muscular orientado por conhecedores da doença e seu entendimento pelos pacientes são indispensáveis. Pacientes com manifestações psiquiátricas mais intensas devem ter atendimento especializado.